sexta-feira, 19 de novembro de 2021

✏️🔴 Poesias | Olho d'água | Irene Altamira Sousa Ribeiro | Proeja - 9º ano

Olho d'água

    Havia na floresta um grande formigueiro, que com o passar do tempo tornou-se uma grande colônia.

    As formigas que ali moravam eram as guardiãs daquele lugar. Sempre unidas, lutavam com bravura para apagar os incêndios que aconteciam, principalmente na época da seca.

    Devido à escassez de água elas criaram um reservatório e sempre estavam de sobreaviso.

    Certo dia, perceberam que havia um foco de fogo próximo às suas moradas. Imediatamente, saíram correndo mata adentro para conter as chamas, usando todos os recursos. Gastaram até a última gota. O vento soprava cada vez mais forte e as labaredas se aproximavam rapidamente. Percebendo a gravidade da situação, voltaram correndo para suas casas tentando se proteger. As chamas foram devastadoras e queimaram todas as árvores e animais que ali habitavam. Pobres formigas também morreram por causa do calor e da fumaça que inalaram. Houve um grande silêncio na floresta, a mãe natureza vendo tamanha destruição e perda das formigas guerreiras, ficou comovida. Após essa situação, transformou o formigueiro em olhos d'água cristalinos, surgindo assim novas nascentes de rios e riachos que percorrem por toda a terra até os dias de hoje.

Nenhum comentário:

Postar um comentário