quinta-feira, 23 de dezembro de 2021
quarta-feira, 22 de dezembro de 2021
✏️⭐ Poesias | Eu nasci há uns 100 anos atrás | Ana Oliveira Guimarães - Estudante egressa convidada
Eu nasci há cem
anos atrás
E não tem nada
nesse mundo que eu não saiba demais
É, eu nasci há cem
anos atrás
E não tem nada
nesse mundo que eu não saiba demais
Eu vi Lennon ser
assassinado
O "paz e
amor" ser ridicularizado
Eu vi os punks
rasgando suas roupas
E cantando
desafinado
Eu vi!
Eu vi Rosa Parks
resistir sentada
Ouvi Luther King
dizer que tinha um sonho
Desafiando as leis
racistas de sua nação segredada
Eu vi!
Eu vi o Brasil ser
golpeado
No ano de 1964
Vi Caetano e Gil
serem exilados
E o show dos
"Secos e Molhados"
Eu vi!
Eu nasci há cem
anos atrás
E não tem nada
nesse mundo que eu não saiba demais
É, eu nasci há cem
anos atrás
E não tem nada
nesse mundo que eu não saiba demais
Eu li os livros de
Carolina de Jesus
Eu fui jovem
quando Renato Russo cantou pra não apagar a luz
E quando todos
disseram: "Vem pra rua!"
Eu chorei a luz da
lua
Chorei!
Eu fui testemunha
da ascensão de um miliciano
Eu vi Txai Suruí
discursar no dia mais quente do ano
E pra aquele que
não acreditar no Aquecimento Global
Vai se lamentar no
final
Vai sim!
Eu nasci há uns
cem anos atrás
Mas a minha busca
por conhecimento é incessante demais!
É, eu nasci há uns
cem anos atrás
E eu bem que
queria ver se um século a mais
A gente vai
conseguir sobreviver...
✏️🔴 Poesias | Senhor dos Boletos e Menino Esperto | Brunna Moreira Rocha Dias | Proeja - 8º ano
Era uma vez, um
senhor que todos tinham medo.
Ele era sujo, e
andava com um saco cheio de papéis, que na verdade, eram contas.
Ele gritava
sempre: - Cuidado! Vou pegar vocês! Um a um!
Todos, com medo do
senhor, nem olhavam para ele, pois ele estava com as contas que as pessoas
deveriam pagar.
Um dia, um menino
muito esperto pensou: - vou pegar esse velho!
Ele subiu em uma
árvore, e esperou o velho chegar para descansar à sombra. Em certo momento, o
velho chegou todo feliz e disse: - vou ficar rico, esse povo é burro! Aqui não
tem boletos, e sim, o número da minha conta bancária. O menino, esperto, ouviu
e pensou: ele fica com todo o dinheiro das pessoas!
O menino então
pensou em trocar os papéis por contas de verdade, como contas de água, luz e
comida.
No outro dia, o
velho andava pelas ruas e o povo ficou muito feliz em vê-lo.
As pessoas
gritavam de alegria, pois pensavam que o senhor era bom e generoso.
Ele, com medo,
saiu correndo e foi ao banco para saber o que estava acontecendo, pois queria
ver como estava seu saldo bancário.
O velho estava
diante de uma surpresa não tão boa. Ele viu que seu dinheiro estava pagando as
contas do povo e ficou em choque. Passou mal e sumiu como fumaça da frente do
gerente.
Nunca mais ninguém
na cidade viu o velho.
Moral da história:
tem sempre um mais esperto que você!
✏️🔴 Poesias | Biografia do Artista Francisco Vieira Santos, o grande Chico Santeiro | Cleidi Maria dos Santos | Proeja - 6º ano
Francisco Vieira
dos Santos, conhecido como seu Chico Santeiro, nasceu em 1941 na cidade de
Barbalha, Ceará. De família humilde e generosa, teve uma infância muito sofrida
e regrada devido à pobreza.
Aos oito anos de
idade, mudou-se para o estado de Pernambuco, na cidade de Novo Exú. onde
conheceu Luiz Gonzaga, o popular rei do baião, com quem tocou pandeiro em alguns
shows.
Filho de pais
separados, e sendo o irmão mais velho, teve que renunciar aos seus sonhos para
ajudar sua mãe a criar os irmãos menores.
Com dezesseis
anos, foi morar em Salvador, na Bahia, onde por um determinado tempo, foi
baterista de um trio elétrico chamado Dom José, logo tendo que abandonar o
trabalho pois havia ficado órfão materno e precisava cuidar de seus irmãos
menores.
Casou-se com Maria
Valdelice dos Santos em 1961 e mudou-se para Dourados, no Mato Grosso do Sul.
Trabalhou na
lavoura por dez anos e não obteve sucesso, vindo a desistir da plantação para
procurar outro ramo.
Em 1974, mudou-se
para Sorocaba, no estado de São Paulo, onde conheceu um senhor chamado Pedro
Paulo, que se tornou seu mestre em seu atual ofício de artesão de obras sacras.
Artista conhecido
em muitos lugares do Brasil, suas esculturas estão em muitos lugares do Brasil.
Nas redes sociais
encontramos alguns documentários e outros materiais sobre sua vida e legado no
ramo do artesanato.
Na plataforma
youtube, por exemplo, há um vídeo intitulado “Seu Chico Santeiro”, de Adriano
Gianolla, em parceria com o cineasta Jorge Rosa.
Chico participa de
muitas feiras de artesanato e também é poeta nas horas de seu silêncio. Encerro
a apresentação de sua biografia com um de seus versos:
Viajei pelo Brasil, ladeira,
serra e sertão
Passei por muitas cidades,
muitos rios e ribeirões
Tangi burro na estrada,
carreguei muito feijão
Fui dormir na madrugada,
levantei com os pés no chão
Viajei de Norte a Sul, cheguei
lá no Novo Exú
Cantei com o rei do baião, esta
foi minha jornada
Para não perder a parada, fico
com recordação.
No atual momento,
seu Chico Santeiro está com 80 anos de idade, continua morando na cidade de
Sorocaba, em São Paulo, e continua a esculpir suas artes sacras.
O seu filho
caçula, Evandro Vieira, também aprendeu a esculpir artes sacras, ficando assim
com muito orgulho do legado de seu pai.
Chico Santeiro é
um homem humilde, de vida simples, e vivência grandiosa de quem eu muito
orgulho das suas origens, dos seus sábios ensinamentos e da pessoa que eu me
tornei, pois, este grande homem é meu pai.
✏️🔴 Poesias | A Lenda do Curupira | Cleidi Maria dos Santos | Proeja - 6º ano
Em meio à floresta
mora o guardião das matas. O Curupira é o protetor da natureza.
Ele anda com os
pés ao contrário, por isso os animais, muitas vezes, não sabem onde ele está.
Os bichos da
floresta ajudaram a plantar novas árvores, mas quando o lenhador começa a andar
com o machado, procurando árvores para derrubar, as araras, espantadas,
assobiam desesperadas pedindo ajuda ao Curupira.
Mais rápido
possível, o guardião da floresta vai atender ao chamado de socorro das araras e
protege a floresta.
O curupira anda em
círculos em torno do lenhador, deixando-o assim, desorientado, devido às suas
pegadas para todos os lados, marcadas no chão.
Mais uma vez, o
curupira salva a floresta e os animais agradecem ao guardião da mata.
Que bom seria se
tivéssemos um curupira em nossas vidas nos dias de hoje para proteger nossas
florestas do desmatamento e queimadas e da impunidade aos crimes ambientais,
retrocessos políticos, atividades agropecuárias e grilagem de terras públicas.
Protegendo a
floresta e aumentando a produtividade de várias espécies em extinção. Ainda há
muitas plantas desconhecidas pela ciência e com propriedades importantes para a
cura de doenças.
✏️🔴 Poesias | O Protetor da Floresta | Juliano Aparecido da Silva | Proeja - 8º ano
Era uma vez um
índio que amava a floresta. Ele fazia de tudo para protegê-la, além disso,
gostava de plantar árvores.
Ele ficava sempre
vigilante para que ninguém viesse a cortar nenhuma árvore.
Certa noite, mesmo
com a vigilância do protetor, dezenas de pessoas apareceram para desmatar a
floresta e infelizmente ele acabou sendo atingido por uma árvore e morreu.
Seguiu sua missão
enquanto um espírito protetor de florestas.
✏️🔴 Poesias | Deusdédite Segismundo – o invisível | José Rita Monteiro | Proeja - 8º ano
Em uma pequena e
pacata cidadezinha no interior de Minas Gerais, denominada “Cacete Armado’ e
pouco frequentada pelo difícil acesso, cercada de montanhas, rios e matas
fechadas, aconteceu o fato inusitado
Viviam lá os nativos que, nos finais de semana
se reuniam promovendo festas e fazendo bagunças, cometendo crimes como em uma
cidade sem lei, e davam muito trabalho à polícia.
Existia ali um
fenômeno que chamava a atenção de todo mundo. Esse fenômeno era o Deusdédite
Segismundo, um cidadão de comportamento estranho que metia medo em todo mundo.
Ele chegava nas festas insultando as pessoas, provocando brigas e não
respeitava os donos das casa.
Quando a polícia
era acionada, ele dizia ser filho do satanás e afirmava que ninguém deveria se
aproximar dele. Vários fatos desta natureza ocorreram, e conta-se que quando a
polícia chegava e partia pra cima dele, o mesmo se transformava em um
cupinzeiro.
A polícia
amedrontada dava tiros em sua direção e, o cupinzeiro desaparecia e só se ouvia
gargalhadas escandalosas, e depois nascia no lugar uma arvore, deixando todos
de cabelos arrepiados e sem entenderem o que estava acontecendo.
Houve várias
pessoas comentando o ocorrido, não sei se é verdadeiro ou lenda.
✏️🔴 Poesias | Amor de Harmonia Facial | Luana Honorato Franqueiro | Proeja - 7º ano
Numa cidadezinha
no interior de Minas, morava uma moça que não queria se casar. Ninguém nunca
tinha visto o seu rosto.
Seu pai que era muito esperto, dizia que quem
pagasse o maior dote seria o homem mais feliz do mundo, pois sua filha era a
moça mais bela de toda a cidade!
Vários
pretendentes se candidataram e o pai da moça estava gostando da repercussão que
havia tomado esta notícia. A cada pretendente que aparecia, o dote
aumentava. Porém, certo dia, um jovem
rapaz muito astuto, resolveu espionar a moça.
Tarde da noite,
vigiando a sua janela, o rapaz viu sua sombra quando ela retirava o véu que
cobria o seu rosto, então ele mais que depressa se aproximou da janela e a viu
pela primeira vez.
O seu espanto foi
tanto com a tal beleza da moça que ele soltou um grito de horror e correu,
correu, correu e correu tanto que todos na cidade foram ver o que estava
acontecendo.
Pois o jovem rapaz pegou o caminho para fora
da cidade, e era possível vê-lo sumindo no fim da estrada!
Enfim o pai da
moça ficou rico de tanto dote, pois todos os noivos que pagavam o dote para
noivar com a moça corriam e iam embora e nunca mais eram vistos.
Por fim, o último
se deu bem, pois com tantos dotes, tudo que estava de ruim no rosto tão belo da
moça foi concertado com uma boa dose de harmonia facial.
✏️🔴 Poesias | O Manto de Riseynia | Johson Ramos de Carvalho | Proeja - 8º ano
Riseynia era uma
professora de ensino médio bastante dedicada na década de 1970.
Um dia, um grupo
de alunos pregaram uma peça em Riseynia e a mulher acabou tendo um infarto e
morrendo em seguida, tamanho foi seu susto.
Riseynia já foi
vista algumas vezes por alunos que ficavam até tarde na escola e atualmente há
quem diga que a antiga professora vaga pelas escolas com um manto branco à
procura dos alunos mais bagunceiros para enrolá-los em seu manto, sufocando-os
para que estes sintam a dor que ela sentiu.
✏️🔴 Poesias | O rio misterioso | Meire Luiz Barbosa Ferreira | Proeja - 8º ano
Senhor Antônio, um
pescador que mora na velha Vila do Cipó, bem no meio da floresta, sai para
pescar todas as manhãs para levar o sustento para casa. Ele tem duas filhas,
Maria e Clara, e sua querida esposa Zoe.
Como de costume,
certa manhã, senhor Antônio sai para pescar pela Vila do Cipó e no meio do
caminho, encontra com seu amigo Ziroldo que lhe conta algo arrepiante: - Olha
Antônio, você não há de acreditar que o pessoal da redondeza está falando...
Senhor Antônio, já se assusta e logo diz: - Ora! pois me conte logo Ziroldo,
estou ficando curioso! - Estão todos dizendo Antônio, que aquele velho pajé que
morava atrás da gruta do cipó, virou peixe e nunca mais apareceu pelas bandas
aqui da Vila.
Senhor Antônio
apesar de muito assustado, terminou a conversa com o amigo e deu um jeito de
logo ir para a casa, contou tudo o que ouvira para a sua família. Assim que
senhor Antônio chegou em casa e contou a história arrepiante do pajé, sua
esposa logo lhe disse: - Mas Antônio, com certeza este pajé entrou no rio
proibido, o qual dizem que há peixes, cascavéis, cobras sem cabeça e um homem
que vive dentro do rio, por isso não se pode nem ousar chegar perto daquele
rio, quem dirá entrar nele! Antônio ficou pensativo... - O que será que tem
naquele rio tão misterioso?
Sem pensar muito, colocou sua roupa para
mergulho e decidiu ir até a beira do rio misterioso. Ao chegar lá, senhor
Antônio escutou vozes que vinham de dentro do rio, que pareciam chamá-lo para
entrar. Na manhã seguinte, se notificou em todas as rádios da Vila do Cipó, o
sumiço do senhor Antônio. Sua família ficou desesperada! Mas Maria, Clara e Zoe
nem se quer sonhavam que, Antônio se aproximaria do rio e nunca mais o
encontraria.
Será o que de fato
há neste rio?
✏️🔵 Poesias | Haicai | Letícia Stoque | 8º ano
Tentando
e tentando
Florescer
em meio
A todo esse caos
✏️🔵 Poesias | Haicai | Maria Paula Matias | 8º ano
Tarde
de outono
Declaro
minha paixão
Dois corações se unem
✏️🔵 Poesias | Haicai | Sofia Tristão | 8º ano
Chegou
o outono
Folhas
caindo
Cachorros brincando
Fonte:
https://lovepetfood.com/wp-content/uploads/2018/11/15740194920_a168d615ae_b-862x575.jpg
✏️🔵 Poesias | Haicai | Sthefany Neves De Souza | 8º ano
Espero
essa flor florescer
Nesse
jardim de sentimentos
Espero nunca te esquecer
Fonte: https://images.app.goo.gl/T8BEwsmtpvB1giQaAi
✏️🔵 Poesias | Haicai | Pedro Henrique Rezende | 8º ano
Em
sua mente uma pessoa chora
Se
afogando em pensamentos
Desistindo pouco a pouco, sozinho...
Fonte:
https://images.app.goo.gl/Gi8nhJzYmRfF9kgo9
✏️🔵 Poesias | Haicai | Weverson Oliveira Filho | 8º ano
Um
passado nublado
As
rosas lembraram sempre um amor
Que nunca será apagado
Fonte:
https://youtu.be/MxUbgEHP2Qg
✏️🔵 Poesias | Haicai | Letícia Gabriela | 8º ano
Sobre
o luar
Em
busca do desconhecido
Ao reflexo da luz
Fonte: https://images.app.goo.gl/NEBChUnPAZwui2gq8
✏️🟤 Poesias | Haicai | Filipe Santana Silveira - 9º ano
Tranquilidade em comunhão
Famílias em um ambiente cheio de
vida
Aproveitando um belo dia de
verão.
GEORGES SEURAT. A SUNDAY ON LA GRANDE JATTE — 1884/86.
✏️🟤 Poesias | Tempestade | Marcelle Rabelo - 9º ano
A chuva caindo me lembra você, quando será que vou te ver?
Hoje a gente nem se fala... preconceito das
pessoas, tempestade em nossas vidas
Sinto saudades... pena que nos descobriram, e
viramos apenas vento correndo por aí tentando fugir de tudo isso
Quem sabe um dia o nosso amor vence e acabamos com
essa agonia?
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/587860557589413356/